sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Animais sem destino

O que podemos fazer por eles? Acordo cedo e abro a janela para receber mais um lindo dia, mas vejo cenas que me entristessem: Vejo um cão faminto comendo lixo, vejo um homem que atira água nele, para que saia de frente da sua casa, onde faz, provavelmente, sua única refeição, por quanto tempo, não sei... Covardemente fecho a janela e os olhos, mas peço a São Francisco de Assis, que proteja aquele animalzinho tão indefeso e frágil. Sigo o meu dia, tenho muitas coisas pra fazer, logo mais vou sair. Saio em busca de tantas coisas, dia comum de trabalho, vou ao banco, correio, faço tudo certo, rápido e volto pra casa. Mas quando andei por aí, ainda vi coisas que não gostaria de ter visto. No centro da cidade, em frente a bares e lanchonetes, mais animais abandonados, ignorados, com um semblante de fome, implorando um pouco de comida e atenção, mas as pessoas passam por eles como se fossem invisíveis, ninguém percebe que eles tem sentimentos mais fortes e melhores que os nossos, ninguém se compadece, ninguém nada! E eu, mais uma vez, covardemente, volto pra casa, inerte e impotente diante a tanto descaso. Mas já sei o que fazer: - Quando chegar, à noite , reunirei restos de comida, colocarei num pote e deixarei do lado de fora do muro para que algum cão faça sua refeição. Aquele animal faminto pode passar por aqui novamente e na madrugada, ninguém o enxotará, ninguém lhe dirá “chô!”, com um balde d’água nas mãos. Então, terei feito minha parte.

Terei mesmo feito a minha parte ??

Gatos da minha vida

"A mais fascinante criatura de Deus"
Meu amor e fascínio pelos gatos começou cedo. Aos 5 anos de idade, ganhei um gatinho prêto, lindo, chamado Bolinha, ele viveu até seus 17 anos , marcando minha infância e juventude, pois foi durante este tempo que descobri o quanto é mágico e misterioso este pequeno ser. E tem mais, só quem convive e tem um contato muito forte com eles, pode constatar o que digo. Os anos se passaram e mais gatos vieram, mas citarei abaixo os mais marcantes, pois muitos (infelizmente) não sobreviveram por muito tempo...
Bob, um "grande" gato: Grande, por ser perfeito em todos os sentidos, quase humano, melhor que humano, o anjo que veio para mostrar o amor em sua maior forma de expressão, só que após quase 10 anos, já não sei onde anda, o que aconteceu. Num sábado qualquer, ele rumou para outro destino. Qual ? Não sei... A saudade é grande e ele ficará comigo até o dia em que nos reencontraremos, (no céu, com certeza). Negrinha, doce panterinha: Um dia apareceu mansa em minha vida. Gata de rua, de lugar qualquer, de nenhum e de todos. Felina vivida, sofrida, abandonada e mãe (diversas vezes), quando resolveu junto comi- go, que seríamos uma só. E fomos e somos até hoje... Olivinha, a princesinha: Enigma e magia que vem da beleza e sinceridade de um olhar felino, enfeitiçan- do com seus lindos e grandes olhos. Hoje adulta, mas com a mesma meiguice de quando era um bebê. Arisca, mas carinhosa quando quer. Carente e independente como só um gato sabe ser, uma combinação perfeita da leveza, agilidade e de um mistério que jamais será desvendado...

Tem mais histórias com gatinhos, aguardem...